Friday, January 19, 2007

A Insustentável Leveza do Silêncio

Às vezes, é no meio do silêncio, que descubro afinal quem eu sou... assim era, tantas vezes, com esta canção, de Maria Guinot, que, em tempos, alguém me preparava para dormir...

Curioso,...ouvi recentemente esta canção e, desde então, dou comigo, a ouvi-la e a perder-me naquele aflitivo grito "e troco a minha vida por um dia de ilusão....e troco a minha vida por um dia de ilusão...

A Insustentável Leveza do Silêncio,...onde procuro a História daquilo que eu sou, onde procuro cá dentro, um lugar a salvo, onde possa refugiar-me, para onde correr, quando nada parece fazer sentido, quando se fica sem saber o que fazer... quando se fica mais perdido...

É na Insustentável Leveza do Silêncio que escolho para onde vou, onde procuro um tempo, um espaço, onde possa demorar, onde me possa refazer do que a vida me vai fazendo...

Oh Silêncios que nos obrigamos a ter e que nos fazem desesperar, que nos fazem gritar "e troco a minha vida por um dia de ilusão...e troco a minha vida por um dia de ilusão..."

Silêncio e Tanta Gente é o tema...quantas vezes?
Tanta gente...tantos silêncios...

E não é assim?
Rodeados de gente, a representar aquilo que aprendemos e que sempre quizemos ser?...
E, depois...é no meio dos silêncios que vivemos a história daquilo que somos!

E é na Insustentável Leveza do Silêncio que me apetece dizer....
Que os silêncios encerram o mais profundo dos mistérios, tentar desvendá-los, é provocar loucuras, tentar evitá-los é privarmo-nos de momentos de sanidade, é privarmos de nos conhecermos.

1 comment:

Essência de Mim said...

Há quem lhe chame o palco da vida, onde nós as personagens perdemos mais tempo a representar do que, simplesmente viver... Valerá a penao sacrifício?
Acho que não...